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Um pouco sobre Nós!

Nas veredas de Ouro Preto, onde o passado se enreda,
Meu pai, jovem estudante, na história se imiscui,
Ali, sob o manto da nativa, Mônica, o amor floresce,
Um casamento entrelaçado, uma vida que se constrói.

Em tempos de sombras ditatoriais, a fuga em seu coração,
Para Lavras Novas, onde a liberdade espreita,
Dona Lala, a cozinheira, ali encontra seu lar,
E entre as montanhas, um refúgio se desdobra, perfeita.

Amizades eternas tecidas em Ouro Preto, pérolas raras,
Maria do Carmo, Niveo, e outros que o destino guardou,
Nomes que brilham na constelação das memórias,
Em cada riso compartilhado, em cada abraço apertado.

Caminhos distintos, rumos que a vida traçou,
Meu pai e Mônica, separados, novos laços abraçaram,
Nasci, meu irmão também, amor em cada gesto revelou,
E Mônica, com dois anjos, sua história então alinhavou.

No ano de 87, nas asas do tempo, o reencontro,
Na festa de Maria do Carmo, o destino se revelou,
Meu pai e Mônica, novamente juntos, lado a lado,
Um capítulo novo, um amor que renasceu, o coração acendeu.

Maria e Niveo, em Lavras Novas, um refúgio encontraram,
A pousada Solar dos Anjos, onde sonhos floresceram,
Nossas famílias, laços fortes, ali se formaram,
Finais de semana mágicos, nas montanhas, nós vivemos.

Naquela casa, amor e sonhos se entrelaçaram,
Construção que o tempo moldou com paciência e fé,
Em 1990, a poupança confiscada, o destino desafiou,
Mas as paredes testemunharam a história que cresceu.

Crescemos em Lavras Novas, no calor da amizade,
Oito ou nove anos, a cidade se desvendou,
Na Igreja, fui batizada, fiz a primeira comunhão,
Testemunhamos a transformação, no coração, o amor ficou.

1969, Zé Otaviano, jovem estudante de Metalurgia,
Descobre o vilarejo escondido, entre montanhas e poesia,
1987, nossa família retorna, meu primeiro contato,
Com as ruas de pedra e as histórias que o vento trazia.

Em 1989, o pequeno lote, o começo da jornada,
Rabiscos na planta, sem arquiteto, apenas a esperança,
1991, a primeira noite na casa, no reboco, sem luxo,
Mas nas paredes, o amor e os sonhos ganhavam bonança.

2001, a "bochecha" da casa, ampliação do aconchego,
2013, o telhado renovado, forros de taquara em relevo,
Modernização nos banheiros, mas a serpentina mantida,
A casa via o tempo passar, sua história em movimento.

Em 2020, adaptação para o Airbnb, novo capítulo começou,
Nova decoração, nova vida, e eu, Marina, ali chegou,
Em 2021, a pandemia nos trouxe transformação,
O antigo depósito virou estúdio, um lar em constante evolução.

Assim, em Lavras Novas, entre montanhas e canções,
Nossa história se entrelaça, amor e afeto em todas as ações,
Cada tijolo, cada riso, cada sonho realizado,
Na poesia do tempo, nosso lar está eternamente consagrado.